HISTÓRICO

Vista panorâmica de Santa Cruz de Minas

 Santa Cruz de Minas é a cidade sede do MARCO ZERO da ESTRADA REAL. A ocupação do atual município data do início do século XVIII, durante o processo de formação das vilas de São José del-Rei e São João del-Rei.

Igreja de São Sebastião - Santa Cruz de Minas

O nome primitivo era "Porto Real", uma referência ao Porto Real da Passagem, onde pequenas embarcações atravessavam o Rio das Mortes com bandeirantes que viajavam em busca de ouro e pedras preciosas. O Porto Real foi a primeira área de ocupação permanente de que se tem notícia na região. Posteriormente construiu-se ali uma ponte de madeira interligando os municípios de São João del-Rei e Tiradentes
A margem direita pertencia ao município de Tiradentes e a margem esquerda ao município de São João del-Rei. À margem direita do Porto começou a desenvolver-se em função da extração e beneficiamento de areia de quartzo e indústria de beneficiamento de cal.

Em 1962 cria-se o distrito do Porto, subordinado a Tiradentes.

Em 21 de dezembro de 1995 ocorre a emancipação do distrito, elevado a categoria de cidade  com o nome de Santa Cruz de Minas - referência a um cruzeiro colocado em uma das praças da cidade.

Em 2001 o projeto turístico Estrada Real foi formulado  pelo Instituto Estrada Real, sociedade civil, sem fins lucrativos, criada pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) com a finalidade de valorizar o patrimônio histórico-cultural, estimular o turismo, a preservação e revitalização dos entornos das antigas Estradas Reais.

Marco Zero da Estrada Real vista da Serra São José

Em 19 de abril de 2003 Santa Cruz de Minas passa a fazer parte do circuito da Estrada Real, após receber um monumento em aço demarcando o "MARCO ZERO" da rota histórica, próximo a Cachoeira Bom Despacho, localizada na Serra de São José.

Em 2005 a Eletrobrás inaugura a iluminação deste trecho que liga Santa Cruz de Minas à Tiradentes.

Em 2008 todo o trecho recebe o calçamento de pedra, conhecida como "pé de moleque".

Nos últimos sete anos tem aumentado bastante o fluxo de turistas, principalmente os que vêm por Belo Horizonte com destino à Tiradentes, que preferem o atalho do MARCO ZERO. Este aumento de fluxo vem possibilitando vários investimento ao longo do caminho. Hoje são dezenas de lojas e indústria de móveis e artesanatos compondo esta ROTA COMERCIAL do MARCO ZERO.